segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Saga - Caçadores Intergalácticos

Capítulo III - A Viagem

São duas e trinta da madrugada acabo de chegar na plataforma de lançamento das naves, encontro Frucson XVI já pronto e saindo de uma nave.
- O que faz aí? - o pergunto com um tom bem ansioso
- Estava olhando a nave que nos levará para o espaço, é bem aconchegante melhor do que o prédio que moro lá no centro!!! - responde Frucson XVI mais ansioso ainda.

Resolvo olhar dentro da nave também e me surpreendo, ela é realmente grande e parece ser bem confortável, na frente encontram-se duas cadeiras que parecem ser de piloto e co-piloto e atrás há um sofá grande, uma poltrona, frigobar, uma tv com um aparelho de blueray e uma cama com aparência bem maternal.Sokuto finalmente chega, o time está completo escutamos então o seguinte aviso nos auto-falantes:
-Atenção!Favor entrar em suas respectivas naves, o lançamento acontecerá em 5 minutos.
Minha língua luta para manter meu coração dentro de meu corpo, a nave sai da Terra, estamos a um salto do espaço, minha cabeça parece um balão de ar pronto para explodir, olho para Sokuto e pergunto:
- Está sentindo isso? - Sem ao menos o dizer o que eu sentia
- Estou, parece que tomei todas e a ressaca veio com tudo!!! - Me responde com pequenas lágrimas saindo de seu olho.

Passado os "sintomas" de nosso primeiro encontro com espaço já me sinto mais tranquilo tanto fisicamente, quanto mentalmente, para passar o tempo decido jogar poker com Frucson XVI e Sokuto, quem diria que um jogo de cartas sobreviveria por tanto tempo. Depois de muito tempo, chegamos ao nosso destino sem muitas turbulências, pousamos como uma pena que cai num gramado verdejante, a base já possui um esqueleto bem formado, mais falta ainda muita coisa a fazer, somos colocados na ala norte da base começaremos a fazer o reforço do piso olhando, para que não haja nenhuma rachadura que possa nos causar problemas futuramente, o trabalho parece ser fácil para quem ver de longe, afinal temos muita tecnologia, sim verdade nossa tecnologia é incontestável, porém ainda falhamos em um ponto: a gravidade, ainda não temos a velocidade que queríamos ter, além de termos que ter cuidado, afinal qualquer queda de uma dessas ferragens pode causar danos irreversíveis, pelo peso que elas alcançariam, devido a isso o trabalho mais perigoso é deixado na mão dos Goglusivex, por possuirem um grande poder de regeneração. Ao chegar já vejo diversos deles sem braços, pernas, cabeças, quem não soubesse que eles voltam ao normal em torno de duas semanas com certeza sentiria muita pena destes seres.

Dias depois...

Já faz cerca de três meses que estou na construção da base, não vou mentir que estou exausto, assim como minha equipe, porém devo ressaltar que a união entre nós três e bem maior do que no dia que chegamos na base, já considero Sokuto e Frucson como meus irmãos, é chegado o dia da abertura não-oficial da base, ou seja, ela será ativada e ficará em periodo de teste para ver se não saiu nada errado antes da chegada dos tripulantes, fomos deslocados para ala sul para que haja um rodízio de equipes, acontece então a ativação geral da Base Intergaláctica da CDI, onde ficarão desde o presidente da CDI, até o caçador júnior de primeira patente, isso mesmo, haverá somente uma equipe especial de manutenção na base, já escolhida pelo Diretor de Manutenção da CDI Rutherbard, eu e meus amigos não fazemos parte desta equipe já estamos prontos para partir de volta em 5 minutos, já se foram todas as equipes de operários é a nossa vez, mas acontece algo de errado... sinto o chão da base tremer e caio no chão como se estivesse embriagado, logo depois escuto um forte estrondo, as luzes se apagam, pelos auto-falantes e fones de comunicação pode se escutar gritos terríveis e pedidos de ajuda vindos da ala norte.

Estamos sendo atacados, e algo me diz que não e alguém ou algo fácil de se deter...




Previsão para próximo capítulo: 06/03/2011

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